Gestores BIM

Metrô revela prévia 3D do projeto de readequação da estação São Joaquim

A tecnologia de modelagem BIM utilizada permite a criação uma versão tridimensional do projeto. A mesma metodologia tem sido adotada nos projetos de ampliação das estações São Bento e Anhangabaú da Linha 19-Celeste

Metrô trabalha na readequação da estação utilizando BIM (Silvani Pereira)

O sistema metroviário de São Paulo está em plena expansão e para acompanhar os audaciosos planos o Metrô tem utilizado tecnologias de ponta como o BIM. A sigla para Building Information Modeling (Modelagem da Informação da Construção) se baseia no uso de modelos tridimensionais para elaboração dos projetos de engenharia.

Atualmente o Metropolitano tem se dedicado em uma série de projetos utilizando o BIM. O presidente do Metrô, Silvani Pereira, destacou em suas redes sociais os trabalhos que estão sendo executados na estação São Joaquim.

A estação será readequada para permitir a conexão com a Linha 6-Laranja. Nesse sentido, o BIM torna-se uma ferramenta que não só facilita os trabalhos, mas permite visualizar de forma bastante fiel as perspectivas de implantação do projeto em campo.

Previamente, é feito um levantamento dos ambientes através de um laser scanner. Esse reconhecimento gera uma nuvem de pontos que corresponde com todos os objetos, paredes e interferências que são encontradas em campo. No final os dados são reunidos e servem de base para o BIM que vai modelar todas as estruturas.

A partir deste ponto os projetistas podem trabalhar nas mais diversas opções para viabilizar as melhorias necessárias para a ampliação da estação. Como o resultado obtido é um modelo em 3D existe a possibilidade da realização de simulações e de aplicar a realidade virtual para a aprovação destes projetos.

A inovação tecnológica está sendo empregada também em outras duas estações da futura Linha 19-Celeste: Anhangabaú e São Bento. Até então foram realizados os levantamentos com os scanners que mapearam todo o ambiente. A partir do tratamento dos dados, os profissionais do Metrô poderão trabalhar nos projetos, adequando-os à realidade das estruturas existentes.

Espera-se que os resultados finais sejam bastante satisfatórios em termos de arquitetura como também de engenharia. A possibilidade do uso do BIM abre janelas importantes para o aprimoramento dos projetos e seus possíveis desdobramentos no futuro.

Fonte: Metrô CPTM (Jean Carlos), publicado originalmente em 13 de abril de 2022.